terça-feira, 22 de novembro de 2011

Um novo amanhecer

E cada dia que passa eu tenho mais certeza que tudo foi parecido com um sonho, um sonho real, mas que passou, e eu acordei. E hoje, se eu pudesse, te arrancava de mim, como uma roupa usada num dia de muito calor e muita correria, entende? Depois te lavaria, esfregaria muito, até esquecer teu cheiro e o quanto era bom quando você colava em mim. E depois de seco, te guardaria no armário, no canto mais escondido, só pra te esquecer. Pois eu sou assim, só basta a ausência se tornar mais freqüente do que a presença pra eu esquecer.

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